Empresas reduzem investimento em estágios profissionais devido a aumento de despesas e subsídios

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Empresas reduzem investimento em estágios profissionais devido a aumento de despesas e subsídios

Por Admin há 1 ano Diversos

A Agenda do Trabalho Digno tornou os estágios profissionais sem comparticipação pública menos atrativos para as empresas devido às novas obrigações. Agora, é necessário pagar Segurança Social, aumentar o subsídio mínimo e contratar um seguro de acidentes de trabalho para os estagiários. As contribuições para a Segurança Social aumentaram tanto para o trabalhador (11%) como para a empresa (23,7%). Os contratos de estágio anteriores a 30 de abril de 2023 são equiparados a trabalho por conta de outrem, com uma taxa de TSU de 34,75% a partir de 1 de maio de 2023.

Até agora, os estagiários não eram obrigados a contribuir para a segurança social em relação ao subsídio de estágio, sendo uma opção voluntária. No entanto, houve um aumento no subsídio mínimo a ser pago aos estagiários, que não pode ser inferior a 80% do salário mínimo, representando um valor mínimo de 608 euros este ano. Além disso, a obrigação de pagar subsídio de refeição continua em vigor.

A partir de agora, o seguro de acidentes de trabalho torna-se obrigatório para os estágios. Anteriormente, era opcional, e as empresas contratavam apenas um seguro de acidentes pessoais para cobrir eventuais riscos durante o estágio e deslocações do estagiário.

Estas mudanças não se aplicam aos estágios curriculares, estágios profissionais extracurriculares com apoio público e estágios na administração pública.

Estas alterações podem desincentivar as empresas a recorrer aos estágios, podendo estas começar a optar por contratar um trabalhador com mais experiência.

Artigo patrocinado por Contarea - Gestão e Contabilidade

 

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