Endividamento Português Bate Recorde

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Endividamento Português Bate Recorde

Por Admin há 1 ano Diversos

A dívida acumulada do setor não financeiro da economia portuguesa continua a crescer pelo terceiro mês consecutivo, ultrapassando a marca de 802 mil milhões de euros, um patamar nunca atingido.

Em março, a dívida do setor não financeiro, que inclui as administrações públicas, empresas e particulares, aumentou em 99,29 milhões de euros, atingindo um novo recorde de 802,1 mil milhões de euros, correspondente a 335% do Produto Interno Bruto (PIB). Apenas um ano atrás, esta proporção era de 329% e em dezembro situava-se em 332%.

Informações recentemente divulgadas pelo Banco de Portugal mostram que, desse total, 441 mil milhões de euros são devidos pelo setor privado (empresas privadas e cidadãos) e 361 mil milhões de euros são atribuídos ao setor público (administrações públicas e empresas estatais).

O Banco de Portugal indica também que a dívida das empresas privadas aumentou 422 milhões de euros (aproximadamente 0,15%), "refletindo um acréscimo do endividamento perante o setor financeiro (600 milhões de euros) e uma diminuição da dívida externa (200 milhões de euros)". Por outro lado, a dívida dos particulares permaneceu praticamente inalterada em relação a fevereiro, com um aumento de apenas 11 milhões de euros, cerca de 0,01%.

No que diz respeito ao setor público, a dívida diminuiu 334 milhões de euros (cerca de 0,09%), "com ênfase na redução da dívida externa (2 mil milhões de euros) e em relação às administrações públicas e ao setor financeiro (700 milhões de euros, em ambos os casos)", conforme apontado pelo Banco de Portugal. "Em contrapartida, a dívida do setor público aumentou em relação aos particulares (2,9 mil milhões de euros), principalmente devido ao investimento das famílias em Certificados de Aforro."

Os dados apresentados pelo Banco de Portugal nesta segunda-feira também revelam que, pelo segundo mês consecutivo, a dívida da economia portuguesa ultrapassou a marca dos 800 mil milhões de euros, e que tem aumentado de forma constante nos últimos três meses.

Em termos anuais, em março, a dívida da economia apresentou um crescimento de 1,95%, ou aproximadamente 15 mil milhões de euros. Trata-se do menor crescimento anual desde junho de 2020.

 

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