Já ouviu falar sobre este conceito?
Se tem uma empresa ou pretende investir e abrir o seu negócio é importante ter conhecimento das diferentes variantes e tendências associadas à gestão empresarial. O departamento de Recursos Humanos é de extrema importância para o sucesso de um negócio, uma vez que, além de estabelecer critérios para a escolha dos elementos que farão parte da equipa da empresa, permite também identificar e controlar o bem-estar dos colaboradores.
Hoje em dia, as empresas têm vindo a deparar-se com uma tendência crescente denominada de “Quiet Quitting”. Fundamentalmente, é um termo usado para descrever uma situação em que um funcionário abandona o seu emprego de forma subtil, sem chamar muita atenção para si mesmo ou para as suas ações. É um tipo de demissão silenciosa, como o nome indica, que pode ocorrer por uma variedade de razões. Geralmente, acontece quando o funcionário se sente infeliz com o seu trabalho ou com o ambiente em que o mesmo se desenrola e insere. Quando o sentimento é assim caracterizado, o colaborador decide sair sem aviso prévio ou sem comunicar diretamente ao seu superior ou colegas de trabalho.
Vários motivos podem justificar esta decisão, desde:
- Descontentamento proveniente do salário abaixo da média de mercado;
- Sentimento de desvalorização;
- Poucas oportunidades de crescimento profissional;
- Conflitos pessoais no local de trabalho;
- Mau uso das suas capacidades e conhecimentos;
- Entre outros.
Do ponto de vista do funcionário, o “Quiet Quitting” apresenta vantagens visto que lhe permite evitar uma conversa desconfortável com o seu patrão/superior ou pelo facto de minimizar o impacto negativo da sua saída. Todavia, também apresenta desvantagens, nomeadamente perder a oportunidade de receber feedback construtivo ou referências positivas para utilizar no futuro.
Já do ponto de vista da empresa, o “quiet quitting” pode levantar problemas desagradáveis e complicados de ultrapassar. Imaginando, hipoteticamente, que o funcionário da empresa A era um funcionário-chave para o negócio e decidiu optar pelo “Quiet Quitting”, a empresa enfrentará diversas dificuldades, como por exemplo: perda de conhecimento e experiência - podendo afetar negativamente a capacidade da empresa para realizar projetos, atender clientes e tomar decisões; Queda na produtividade - refletindo-se em atrasos na entrega de projetos, prazos perdidos e redução da qualidade de trabalho; Aumento dos custos - uma vez que a empresa poderá precisar de contratar alguém rapidamente para substituir o colaborador que saiu; e, como último exemplo, a possibilidade de perder clientes - se o funcionário apresentava uma forte relação com os clientes, a saída repentina pode levar a uma perda de confiança e lealdade dos clientes, podendo afetar por consequência o volume de vendas e de receita da empresa a longo prazo.
Já conhecia este conceito?
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